Série: Pai e Professor - capítulo I
- Rodrigo Santana
- 29 de jul. de 2018
- 1 min de leitura
Bom, além de apaixonado pela geografia e de ser professor eu também sou PAI, e fui agraciado com Elena minha filha, hoje ela tem quase dois anos e meio, sapeca, ativa, carinhosa e tem um brilho curioso nos olhos, sua brincadeira predileta é desenhar. Elena adora mapas não sei se por minha influência, mas ela sempre tem um atlas pertinho onde fica admirada olhando os mapas coloridos.


E por ser professor desenvolvi naturalmente a necessidade de incentiva-la a gostar de aprender, estou o tempo todo lendo livros para ela, que fica com os olhos vidrados esperando o final da história, outra coisa que ela acha divertido é me “ajudar” a preparar as atividades para os meus alunos do Ensino Fundamental II e é uma delícia quando ela participa mesmo que atrapalhe um pouco... Como pai, minha maior preocupação é se ela vai conseguir desenvolver sua capacidade de ler o mundo e assim buscar uma vida feliz.
Como professor, observo sempre o modo como ela aprende as coisas, me orgulho quando ela aprende as cores e se faz curiosa para outras coisas, uma vez li uma frase do Piaget que dizia o seguinte: “A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano” e eu completo dizendo que é essa curiosidade que proporciona o aprendizado, e eu vejo isso na prática, ela aprende muito e me ensina também, tanto a ser pai como a ser um professor melhor, talvez ela siga outro caminho, mas me enche de orgulho quando ela me diz que é a minha “fessola”.
Transformarei as nossas vidas de pai e filha em uma série que publicarei aqui...
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